Démodés...
 
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Tá ficando démodé...
Ouvir o padre bem cedinho
Sintonizando no radinho
Desligando a TV!
 
Tá ficando démodé...
Falar bem baixo e sozinho
Brincar e conversar com  os passarinhos
Sob as sombras de um Ipê
 
Tá ficando démodé...
Pensar e querer, ficar quietinho
Folheando o seu livrinho
Que descansava em seu bidê!
 
Tá ficando démodé...
Conversar bem de pertinho
Demostrar amor e carinho
Sem fofocar, nem maldizer!
 
 Tá ficando démodé...
Falar de Deus, ter sentimentos
De Jesus Cristo, seu rebento
Que morreu por mim, ...por você!
 
Tá ficando démodé...
Querer de novo ser criança
Não aceitar certas mudanças
Pra forçar dar frutos, antes mesmo de florescer!
 
Tá ficando démodé...
Falar do Pai, também do filho
Que construíram um Paraíso
Pra gente, eternamente viver!
 
Tá ficando démodé...
Agradecer a chuva que molha nosso quintal
Rezar e fazer “cruz...”, pra passar temporal
Esperando o dia e o sol novamente, à nascer!
 
Tá ficando démodé...
O altruísmo e a caridade
Agir com respeito e honestidade
Valores fundamentais
Que rápido vão se perdendo
Na aridez e na frieza da humanidade!


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