Metanoia
Vida minha, minha Vida, não me deixe,
Permita que eu me ajeite por entre tua beleza,
Por teu amor, tua natureza,
Por entre os ninhos que os passarinhos fizeram,
Nos contos não lidos, que nunca foram descobertos,
Na inocência que a alma não perde,
Que o coração pede,
E vira prece,
Me pede em silêncio mais alguns anos,
Varre os danos, faz novos planos,
E neles, aquieta meu caminho dolorido,
Vejo teu riso, teu pensar, como nuvens no céu,
Vem tirar o véu onde escondo o meu pranto,
Vem com teu canto, sem alardes, sem metades,
Já estou, faz tempo, na metade do caminho,
E você, Vida, parece rir de mim,
Não queria assim,
Acho que é cedo para que permitas que eu vá, que tu me deixes,
E para outra vida, a eterna, eu seja recebida.
As histórias vão ficando como tijolos num muro gigante,
Até chegar o dia do esquecimento,
Sem aquecimento, frio, é o aprendizado,
Fizestes de mim uma Poesia que se lê,
Tão poucos entendem,
Tão poucos vêem,
Um tanto latente, é minha vontade de viver,
Foi num amontado de lembranças que minha esperança quis acordar,
Um pouco tarde, para quem dorme sob o manto utópico,
Ardido, para meu nervo ótico,
Para meu ouvido um tanto exótico, caótico.
Sem o lógico da ternura que meus passos procuram,
Nessa estrada escura, acordada por criaturas que miam, latem, cantam,
Substanciam minhas emoções que parecem fragilizadas,
No entanto, mesmo amordaçada,
DEUS me deu o dom de ver, sentir, falar e ser,
O que muitos não conseguem aqui.
A terra está cheia de bondade, e de medos também,
A quem se quer bem, não se pode dizer,
Aos que dizem, é raro um "amém",
E sonhos me acompanham, até a hora final,
Porque você, vida, não é peça teatral,
Não pode tirar o direito do meu canto, do meu sonho, da minha Poesia,
Que são bebidas pelos meus pulmões,
Arrefecidas em muitos nãos,
Mas fortalecidas na beleza visionária de que Tu,
Ó Vida, não és única,
Por isso, visto a túnica do Eterno,
Pois sei que quando me deixares,
Entrarei nos pilares da Vida que jamais morrerá,
Assim, meus prantos serão de alegria,
Minhas vestes de louvor,
Minha história será lida por muitos,
Por humano de toda parte,
Seja ele quem for,
Deixo como assinatura a alegria e força, mesmo em dor,
Porque aqui, nunca fui pequena para ver unicamente o instante,
Sempre fui profunda, tão verdadeira, intensa,
Que não houve crença que me tirasse das preces que ninguém ouve,
Que ninguém vê, que ninguém vive,
Mas, aprouve a DEUS,
A insistência na dança de cada palavra,
Que minha (Tua) Vida escreveu.
Vida minha, minha Vida, não me deixe,
Permita que eu me ajeite por entre tua beleza,
Por teu amor, tua natureza,
Por entre os ninhos que os passarinhos fizeram,
Nos contos não lidos, que nunca foram descobertos,
Na inocência que a alma não perde,
Que o coração pede,
E vira prece,
Me pede em silêncio mais alguns anos,
Varre os danos, faz novos planos,
E neles, aquieta meu caminho dolorido,
Vejo teu riso, teu pensar, como nuvens no céu,
Vem tirar o véu onde escondo o meu pranto,
Vem com teu canto, sem alardes, sem metades,
Já estou, faz tempo, na metade do caminho,
E você, Vida, parece rir de mim,
Não queria assim,
Acho que é cedo para que permitas que eu vá, que tu me deixes,
E para outra vida, a eterna, eu seja recebida.
As histórias vão ficando como tijolos num muro gigante,
Até chegar o dia do esquecimento,
Sem aquecimento, frio, é o aprendizado,
Fizestes de mim uma Poesia que se lê,
Tão poucos entendem,
Tão poucos vêem,
Um tanto latente, é minha vontade de viver,
Foi num amontado de lembranças que minha esperança quis acordar,
Um pouco tarde, para quem dorme sob o manto utópico,
Ardido, para meu nervo ótico,
Para meu ouvido um tanto exótico, caótico.
Sem o lógico da ternura que meus passos procuram,
Nessa estrada escura, acordada por criaturas que miam, latem, cantam,
Substanciam minhas emoções que parecem fragilizadas,
No entanto, mesmo amordaçada,
DEUS me deu o dom de ver, sentir, falar e ser,
O que muitos não conseguem aqui.
A terra está cheia de bondade, e de medos também,
A quem se quer bem, não se pode dizer,
Aos que dizem, é raro um "amém",
E sonhos me acompanham, até a hora final,
Porque você, vida, não é peça teatral,
Não pode tirar o direito do meu canto, do meu sonho, da minha Poesia,
Que são bebidas pelos meus pulmões,
Arrefecidas em muitos nãos,
Mas fortalecidas na beleza visionária de que Tu,
Ó Vida, não és única,
Por isso, visto a túnica do Eterno,
Pois sei que quando me deixares,
Entrarei nos pilares da Vida que jamais morrerá,
Assim, meus prantos serão de alegria,
Minhas vestes de louvor,
Minha história será lida por muitos,
Por humano de toda parte,
Seja ele quem for,
Deixo como assinatura a alegria e força, mesmo em dor,
Porque aqui, nunca fui pequena para ver unicamente o instante,
Sempre fui profunda, tão verdadeira, intensa,
Que não houve crença que me tirasse das preces que ninguém ouve,
Que ninguém vê, que ninguém vive,
Mas, aprouve a DEUS,
A insistência na dança de cada palavra,
Que minha (Tua) Vida escreveu.