ANJOS.

Quando Deus envia anjos

Não tem como prever

Mas, noites de insônia

Com meus fantasmas

Eles vem me socorrer...

Lágrimas que contidas

Nos vasos dos olhos

Quando surgem na face

Na alma que doi...

Implorei ao pai

Nova oportunidade

Rontorno atividade

Dela proverá

Minhas necessidades...

Vejo pássaros viajor

Flutuando em liberdade

Recordo meus andores

Pelas ruas das cidades...

Rotina de ver sol nascer

Entardecer o luar

Vivo nessa quase inércia

Sonhos enclausurados

Sem metas alcançar ...

Preço desconcertante

O qual, estou a pagar

Após vida agitada

Percebo-a passar

Sem forças para lutar...

Nesses desabafos

Eu e o silêncio

Antes que memória apague

Lanço no vazio

Falas, ninguém as ouvirás...

José Nilson Sena
Enviado por José Nilson Sena em 16/07/2019
Reeditado em 16/07/2019
Código do texto: T6696981
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.