ANJOS.
Quando Deus envia anjos
Não tem como prever
Mas, noites de insônia
Com meus fantasmas
Eles vem me socorrer...
Lágrimas que contidas
Nos vasos dos olhos
Quando surgem na face
Na alma que doi...
Implorei ao pai
Nova oportunidade
Rontorno atividade
Dela proverá
Minhas necessidades...
Vejo pássaros viajor
Flutuando em liberdade
Recordo meus andores
Pelas ruas das cidades...
Rotina de ver sol nascer
Entardecer o luar
Vivo nessa quase inércia
Sonhos enclausurados
Sem metas alcançar ...
Preço desconcertante
O qual, estou a pagar
Após vida agitada
Percebo-a passar
Sem forças para lutar...
Nesses desabafos
Eu e o silêncio
Antes que memória apague
Lanço no vazio
Falas, ninguém as ouvirás...