O menino escultor
Sobre a laje do seu lar, o menino
Estivera a catar a sobra sólida do pintor
A se inspirar nos animais do mar
A esculturar um pequeno peixe voador
É uma semente de arte das pequeninas mãos
Uma destreza nas pontas dos dedos
Que de grão em grão
Dão a forma dos segredos do fedelho
E o talento do pentelho é a mim ofertado
Como uma linda poesia
Que leio suas emoções nas entrelinhas
A fazer contemplar o meu dia
E como os meus atemporais versos
Na sala, o exibirei para sempre em meu aparador
E toda vez que vê-lo voar
Lembrar-me-ei do menino escultor