Decida, liberdade!

Sim, são borboletas

presas numa gaiola.

Tão detalhada,

amontoado de cores

esvoaçantes.

Aquela abertura,

a liberdade esta lá.

Eu quero descobrir

o doce sabor da natureza,

Que da gaiola

se dispensa.

O vento sopra contra,

Eu vou a favor.

O vasto conquistarei,

Mas aqui estou eu

Ainda a mercê

do que plantei.

Assim sofrem

aqueles que a coragem

lhes falta.

Estação estagnada,

tristeza ancorada.

De nada adianta

ter o poder da mudança,

Se não querer tê-la

de dentro para fora.

A chave liberta,

mas não dita regras.

Bem como dizia,

pegar ou largar

A hora é esta.