Rostinho bonito...
O tempo não perdoa
Breve, passagem na juventude
Dos rostinhos bonitos
E corpos esculturais...
Desafios, vícios e compromissos
Causam transformações
No físico ficam as feridas
Na alma, as opressões...
Tempo não perdoa
O futuro os esperam
Com cadeados e trancas
Aprisionados sem transgressões...
Resumo de muitas histórias
Outrora rostinhos bonitos
Tornam-se, entraves
Enclausurados no colchão...
Resignados a própria sorte
Ao desalento da solidão
À espera da morte
Sem dote, carinho e atenção