O NOVO

O novo não é neutro

Vem virando o jogo

Vem cuspindo fogo

Quebrando o cimento

O novo não é isento

Vem cortando cordas

Alargando as bordas

atingindo o centro

O novo é barulhento

Vem roncando forte

Como um vento norte

Por sobre o arvoredo

O novo aguarda atento

E quando nos alcança

O novo muda a dança

Altera todo o enredo

O novo sempre avança

O novo é qual criança

Do novo e da mudança

O novo não tem medo

Antonio Augusto Biermann Pinto
Enviado por Antonio Augusto Biermann Pinto em 13/06/2019
Reeditado em 13/06/2019
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