LAMPARINA DO CORAÇÃO

Haverá, um dia,

um poeta de algaravias,

um escrevente lá do Nordeste,

um cabra bão como esse, da peste,

Edimilson Celson, letrado nas poesias,

poeta inconteste...

Levará através de sua palavra

cada ode que a terra seca lavra,

o tamanho do sol que queima o chão

mas que acende a lamparina do coração...

Esse dia, chegado,

terá sido o mais bem cavado

na rocha da amizade,

dia esse de cuscus e tapioca,

de caçar tatu na loca

pra dar-lhe de comer

no prato da poesia desse ser,

comida de verdade,

Edmilson Cerom,

eta cabra retado,

dono do coração

mais aconchegado...

Faço este por gratidão

de vir visitar esse meu canto;

os olhos de quem lê. irmão,

da luz do carinho traz o manto...