GENTE ABANDONADA

Sem dar bolas pra critica

Abandonando a política

Eu volto para a boemia

Cada laçado que arde

E se foi mais uma tarde

Ouço um grito de agonia

De alguém desesperado

Implorando por um trocado

Pra poder comprar um pão

É a fome derrubando gente

E a criança faminta sente

A falta de arroz e feijão

Peregrino dorme na praça

Com a voz que canta de graça

A marchinha do bem querer

Mas o senhor da alta sociedade

Desfila de gravata e vaidade

Nem faz ideia do que é sofrer!

Escrito as 17:19 hrs., de 10/06/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 10/06/2019
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