GENTE ABANDONADA
Sem dar bolas pra critica
Abandonando a política
Eu volto para a boemia
Cada laçado que arde
E se foi mais uma tarde
Ouço um grito de agonia
De alguém desesperado
Implorando por um trocado
Pra poder comprar um pão
É a fome derrubando gente
E a criança faminta sente
A falta de arroz e feijão
Peregrino dorme na praça
Com a voz que canta de graça
A marchinha do bem querer
Mas o senhor da alta sociedade
Desfila de gravata e vaidade
Nem faz ideia do que é sofrer!
Escrito as 17:19 hrs., de 10/06/2019 por