GRATÍSSIMO PELAS FELICITAÇÕES!
Alcancei mais uma meta.
Sei, aniversário,
uma simples mudança de calendário.
Significa que continuo no páreo,
feliz, sem ilusões e sem hesitações.
Depois de tantos dias, meses e anos vividos,
se me perguntas
quais foram os melhores de minha vida
nessa corrida,
com certeza responderei:
TODOS,
porque dos piores me esquivei,
esqueci e nunca mais recordei.
É assim que doravante devo existir.
É assim que perecerei:
sem cicatrizes decorrentes
de um tolo embate contra o tempo.
Por que resistir,
se sei que não existirei somente?!...
Ah, sim,
queres saber de mim
se há dia marcado para morrer!...
Prefiro dizer “não” a essa ilusão,
ou alusão, neste texto marcado
para felicitações...
Prefiro lembrar a acepção de cada despertar:
um dia a mais que se tem alcançado
para bem viver
e novamente sonhar.
Prefiro acreditar que a morte
será uma simples incisão
no último de meus sonhos.
Aí, evidentemente anestesiado,
não a verei de frente,
nem mesmo ao meu lado.
Absolutamente nada sentirei
nessa tão provável
minha volta ao nada.
Mas, voltando às felicitações,
elas me dizem tudo aquilo
que eu prefiro ouvir:
que estou vivo;
que posso escrever;
que posso escutar;
que posso falar, abraçar...
e que, todos os dias,
ao abrir minha janela,
posso ser o primeiro
a gritar e anunciar,
para o mundo inteiro,
que tudo o que aprendi
nesses anos todos que já vivi,
é que
"A VIDA É BELA!"...
Por isso, sou capaz de morrer
(de amor) por ela.
Alcancei mais uma meta.
Sei, aniversário,
uma simples mudança de calendário.
Significa que continuo no páreo,
feliz, sem ilusões e sem hesitações.
Depois de tantos dias, meses e anos vividos,
se me perguntas
quais foram os melhores de minha vida
nessa corrida,
com certeza responderei:
TODOS,
porque dos piores me esquivei,
esqueci e nunca mais recordei.
É assim que doravante devo existir.
É assim que perecerei:
sem cicatrizes decorrentes
de um tolo embate contra o tempo.
Por que resistir,
se sei que não existirei somente?!...
Ah, sim,
queres saber de mim
se há dia marcado para morrer!...
Prefiro dizer “não” a essa ilusão,
ou alusão, neste texto marcado
para felicitações...
Prefiro lembrar a acepção de cada despertar:
um dia a mais que se tem alcançado
para bem viver
e novamente sonhar.
Prefiro acreditar que a morte
será uma simples incisão
no último de meus sonhos.
Aí, evidentemente anestesiado,
não a verei de frente,
nem mesmo ao meu lado.
Absolutamente nada sentirei
nessa tão provável
minha volta ao nada.
Mas, voltando às felicitações,
elas me dizem tudo aquilo
que eu prefiro ouvir:
que estou vivo;
que posso escrever;
que posso escutar;
que posso falar, abraçar...
e que, todos os dias,
ao abrir minha janela,
posso ser o primeiro
a gritar e anunciar,
para o mundo inteiro,
que tudo o que aprendi
nesses anos todos que já vivi,
é que
"A VIDA É BELA!"...
Por isso, sou capaz de morrer
(de amor) por ela.