MINHA METAMORFOSE
 
Eu te vejo aí presa
Agenda, horários, metas
E o suor corroendo a testa
Que te arrebenta
E eu estou tão livre
Em queda livre
 
Eu te vejo encarcerada
Dando o teu próximo passo
Trilhando rumo ao nada
Entrelaçando tempo e espaço
E eu estou tão livre
Em queda livre
 
Eu te vejo algemada
Em semanas e meses
Enquanto a eternidade
Abraça-me
Eu que de tão livre
Em queda tão livre
Espalho-me feito cacos de espelho
Ferindo a essência do meu ser
Para viver minha metamorfose

 
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 31/05/2019
Código do texto: T6661727
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