Minhas noites...
Sobrevivo aos dias claros de sol.
Mas a noite eu perco o nome e foge de mim
o homem previsível que sou. Deliro e viro poesia.
Deixo que a noite me espreite e me roube de mim.
Deixo que a noite me faça outro ser e bole outro fim.
Nas noites escuras eu sou múltiplo e de múltiplos sonhos.
Ganho outro rosto, trilho outros caminhos, inverto o destino!