Verso ambivalente
Angústia de ser feliz que rompe
em silêncio a manhã politonal.
Canta, passarinho!
Grita, natureza!
Geme de prazer, amor meu...
Corre e vê a face do matuto
enamorada de toda glória em teus jardins.
Angústia perplexa em rimas e assobios
que precedem a lágrima...
Verso ambivalente