Conveniências
É no breve espaço entre a meia-noite e uma nova hora
que me pergunto como foi meu dia,
se crível ao olhar de outrem, se crível a mim mesmo.
Fui simulacro dos afãs sociais, mera altanadice?
Já rompi os fúteis tratados e convenções,
nada me deram, sempre me prostraram,
diante de mim e de todos,
sem qualquer contraprestação.
Repudio a mão que se estende em saudação,
não quero consolo vazio em tom de pilhéria,
mais parece um doar sem intenção,
mero gesto sem lastro ou satisfação.
Meu Deus! que triste sina a lucidez!
Que remédio?! Ai de mim! que aturo e perduro
repetição de conveniências diplomáticas,
Morram! Morram todos em suas máscaras
quase que tribais em rituais interiormente
tresloucados mas ao crivo social contidos. Morram!
Se querem minha morte; Eis! Entrego-me,
pois a minha morte já tem. Social. Espiritual. Emotiva.
Nunca a terão, senão a corpórea, nunca a racional.
É no breve espaço entre a meia-noite e uma nova hora
que me pergunto como foi meu dia,
se crível ao olhar de outrem, se crível a mim mesmo.
Fui simulacro dos afãs sociais, mera altanadice?
Já rompi os fúteis tratados e convenções,
nada me deram, sempre me prostraram,
diante de mim e de todos,
sem qualquer contraprestação.
Repudio a mão que se estende em saudação,
não quero consolo vazio em tom de pilhéria,
mais parece um doar sem intenção,
mero gesto sem lastro ou satisfação.
Meu Deus! que triste sina a lucidez!
Que remédio?! Ai de mim! que aturo e perduro
repetição de conveniências diplomáticas,
Morram! Morram todos em suas máscaras
quase que tribais em rituais interiormente
tresloucados mas ao crivo social contidos. Morram!
Se querem minha morte; Eis! Entrego-me,
pois a minha morte já tem. Social. Espiritual. Emotiva.
Nunca a terão, senão a corpórea, nunca a racional.