Verdades...
Verdades...
Entre tantas verdades reneguei-me…
Em palavras com sentimentos no próprio versejar,
Nos pensamentos muitas vezes imensos, pois em verdades vivi consequências,
Senti o gosto amargo da saudade e da desilusão,
Morri em sonhos e chorei gotas de sangue no papel branco,
Se fiz poetisa onde muitas vezes era a mulher quem escrevia pedindo socorro e ninguém entendeu,
Onde gritei palavras que não eram escutadas,
Magoei e fui magoada sem vírgulas e nem ponto final,
Até mesmo lírico fui além, pois em verdade imergi profundamente no mar da solidão...
Ofusquei a inspiração,
Deixei frases inacabadas,
Manipulei o que era indelével,
E hoje a melancolia viaja em meu íntimo, pois a verdade se faz presente,
Em poucas palavras dramatizei minha realidade,
pois sou de carne e osso e
esse poema não irá rimar
apenas calar a minha voz...
De: Mônica Albuquerque