Verdades...

Verdades...

Entre tantas verdades reneguei-me…

Em palavras com sentimentos no próprio versejar,

Nos pensamentos muitas vezes imensos, pois em verdades vivi consequências,

Senti o gosto amargo da saudade e da desilusão,

Morri em sonhos e chorei gotas de sangue no papel branco,

Se fiz poetisa onde muitas vezes era a mulher quem escrevia pedindo socorro e ninguém entendeu,

Onde gritei palavras que não eram escutadas,

Magoei e fui magoada sem vírgulas e nem ponto final,

Até mesmo lírico fui além, pois em verdade imergi profundamente no mar da solidão...

Ofusquei a inspiração,

Deixei frases inacabadas,

Manipulei o que era indelével,

E hoje a melancolia viaja em meu íntimo, pois a verdade se faz presente,

Em poucas palavras dramatizei minha realidade,

pois sou de carne e osso e

esse poema não irá rimar

apenas calar a minha voz...

De: Mônica Albuquerque

Mônica Albuquerque
Enviado por Mônica Albuquerque em 16/05/2019
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