Ah! O Tempo...
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A vida na correria
certamente não tem graça.
É que o tempo anda ligeiro!
Não importa o que se faça,
quanto se tem em dinheiro.

Não demora, chega a conta:
aquele arrependimento
pelo abraço sempre adiado,
pelo beijo cerceado
porque nunca havia tempo.

É exatamente nessa hora,
que se abre o baú da memória,
que se impõe o óbvio desalento:
não se pode comprar o tempo!
Antonio R Filho
Enviado por Antonio R Filho em 15/05/2019
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