Rufar dos tambores
Rufar dos tambores
Hei ser humano, pra quê tanta ambição;
em teu mundano, pobre coração?
Do que vale ter tantos milhões.
Se num geral, a mesa está vazia.
A carência de, do pão nosso, de cada dia!
Ah! Ser humano… Explica-me o porquê?
Para quê tantos milhões se és incapaz,
de dividir; com vosso irmão?
Vives entre a realeza, tremenda avareza.
Ignoras s'alma, ignorando a pobreza!
Esnobe, não há um só calo; em sua mão.
Homens extinguindo-se por ganância.
Pior; numa consciente consciência, da ambição!
Jovens morrendo em zonas de drogas, prostituição!
Ser humano… Hei ser humano!
Acorda em quanto, em quanto ainda há tempo.
Sepultura não é cofre.
Não há gavetas, no caixão.
Adilson Tinoco
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