VIDA
VIDAS VAZIAS
Há muito pouco. Quase nada a oferecer
De um fechado baú, inerte... Empoeirado
Ao lado de um canto qualquer... Sem mistér!
Vazio de nada de vida consternada!
Não há nada a oferecer ! Só esmorecer sem troco!
Vida vazia a nada contribuir nem fluir...
Na escala de valores, um zero à esquerda!
Presa à redoma, vergonha ela não toma!
Plena de hipocrisias não tem idiossincrasias!
Sombra anônima e desfigurada sem semblante,
Sem rosto humano, que, seja amante...
Há muito pouco ou quase nada a oferecer
No orgulho a fenecer ao solo de entulhos
Por veredas de pedregulhos inóspitos!
Jose Alfredo