Deselegante
Perdi a palavra
Perdi a linha
Perdi a deixa
De ser feliz
Por um triz
Quando
Já estava
Quase lá
Desperdício
Na despedida
Dos sonhos
Devorados
Ao sabor
Amargo
Das mentiras
E seus vazios
Ocupados
Por ofensas
Repetidas
À toa
Ruminadas
Bem dentro
Bem fundo
Roendo
Os restos
Largados
Em mim
De propósito
Só para doer
Mais
Lembrar-me
Diariamente
Do futuro
Que nunca chega
Desse presente
Que não acaba