Os volantes que rodei
Luiz Augusto da Costa
De Mercedes, Scania e volvo,
De ford e Chevrolet
Transportando todo o povo
E indo embora a pé.
As belezas que contemplei
Pelas estradas da vida
Os volantes que rodei
Na profissão tão querida.
Ganhei rugas e doenças
Coluna, visão e rim
Entrei em desavenças
Me aposentei das estradas , mas a estrada, não sai de mim.
Dos volantes que rodei
Com cuidado e atenção
Por boas viagens orei
E agradecia por ganhar meu pão.
Já chorei de madrugada
Com saudades da família
Quantos sonhos que se acaba
Na cabines trancadas, como se fosse uma ilha
Outros heróis vão girando
Os volantes no meu pais
Nessa profissão, so amando
Para sofrer muito e ainda assim ser feliz.