... ERA EU
Certa noite o cérebro do Poeta
Parecia estar com comichão.
Então, levantou-se e foi até
A sua escrivaninha, ali ele
Abriu a terceira gaveta e pegou
O caderno de poemas, o lápis
E se pôs a escrever com tanto
Frenesi que parecia estar alucinado.
Aí tu me perguntas:
Como é que sabes disto?
- E imediatamente respondo-te:
Simples, pois o poeta era eu.