... ERA EU

Certa noite o cérebro do Poeta

Parecia estar com comichão.

Então, levantou-se e foi até

A sua escrivaninha, ali ele

Abriu a terceira gaveta e pegou

O caderno de poemas, o lápis

E se pôs a escrever com tanto

Frenesi que parecia estar alucinado.

Aí tu me perguntas:

Como é que sabes disto?

- E imediatamente respondo-te:

Simples, pois o poeta era eu.

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 10/04/2019
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