Os sinos
Feito escravo livre
deixo soar meus sinos
e numa inquietação
enfrento-me:
dá-me ferramentas
ao trabalho!
Batalha gigante
e sangue que escorre,
braços que pendem
e mãos dilaceradas!
Num caminho torto
numa ilha qualquer
me reencontro nu
vestindo forte armadura.
E no segundo ensaio
muitos erros e emoções
e na plateia vazia
os aplausos ensurdecem.
Grande é a lida,
maiores são as guerras.
Muito maiores são
as vitórias!