DO RASO AO FUNDO
A CADA ARMA CRIADA
HÁ UMA POESIA DISPARADA
DO CORAÇÃO DO POETA;
O ALVO QUE A ARMA ALCANÇA
DIFERE DO DA POESIA FEITO LANÇA...
CADA SOM DE BOMBARDEIO
PROVOCA O MENEIO
NA CABEÇA DO POETA;
O QUE A BOMBA ELIMINA
RECRIA EM VERSO SUA OUTRA SINA...
A CADA SILÊNCIO PRATICADO
O POETA GRITA SEU VERSO MUTILADO
COMO CRIANÇA QUE CHORA SEU BRINQUEDO QUEBRADO...
O MUNDO?
DO RASO AO FUNDO
SONHA CONSERTOS EM SEU PRECÁRIO ESTADO...