PEDRA BRUTA
Eis que as suas mãos delicadas à cinzel
Em árduo labor talha pedra bruta
Lentamente, amorosamente
Cria novos contornos...
Habilmente retira o cenho
Lapidando harmônica serenidade
Redesenha lábios, Beija-os !
Nasce o sorriso
Lascas vão ao chão
Solo santo faz-se sepulcro
Repousa em eterno
Tristezas, desilusões
Por último entalhe
Teu suspiro , meu fôlego
Ganho vida ! Obra prima
Sou tua criação.