O frio
Se o frio d'alma for infindo
Que caiam as muralhas
Pra que não continue fingindo
Felicidade em migalhas
Faça voo rasante e ressurja
Qual fênix em pranto
Com sonho que não enferruja
E tristeza que é apenas manto
Veja-se despida de ilusões
Cárcere do inconformismo
E vá pra rua com os leões
Só assim não terá pena de si
Nem auto-sensacionalismo
Porque a vida quer mais de ti