Outra Noite
Com quantas luas se fazem as ruas que toco ou me toco, me topo, tocando um violão na calçada do chão, calçadão, viradão de outra noite no quarto de dormir ouvindo gritos, barulhos, insultos, sussurros, mas parece que nem tô aí, estando, e ainda cantando: a vida é assim, tudo tem início, meio enfim. Um dia pode acabar bom, o outro ruim, tanto faz, se estou na luta pela paz. Isso é tudo pra mim.
Invento de tudo, letras, desenhos, pinturas, aprendendo me expressar pra no final, só no final, me calar. Feito isso, durmo, acordo, olho pra cima e digo: mais uma noite vivo. Obrigado meu Deus, por ainda estar ativo!