O ADEUS...
Olhai para o sol lá no poente
Seu luzir colore o horizonte
Para seguir já é hora
Minha gente, indigente e nao
Eis que se prenuncia o meu partir
Meus olhos lacrimejam, aperta o coração
Não choreis, pois não é o partir sem volta
Julga-se ser isso que importa
Uma dor que doi
Mas sua finalidade conforta
Se nas manhãs de frio e calor
Se nas noites ternas e de dolor
Não ressurgir das cinzas para vós
Caminhai, Deus não é atroz
A dor que dói também pode ser farol