trama

Eu vejo o sol no fundo

Do mar, esteira de sonho

Uma menina passa de

Braços de fora, um sussurro

De coragem passa aos meus

Ouvidos, ando descalço num

Piso ilusório, onde seguro

Nesse mundo grande?, a esperança

Anda na esfera das ostras, falo das

Pedras que os tempos mudaram,

Que essa realidade está destemperada,

Talvez algum esconderijo secreto, talvez

Meter a cara na lama e se purificar do

Sangue derramado, o pulso, o vulto,

O sepulcro, a instalação ordinária

De uma vida pouco vivida, silêncio