As Amizades: 
(Numa correlação com uma Caixa de fósforos)

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Ainda que vivamos abraçados e unidos;
Neste mundo absurdo que atira primeiro
E pergunta depois;
Pessoas normais virando sanguinários bandidos;
Que usam da força que tem
Para apertar o frágil gatilho!
 
Nesta hora se vão
Todos os sentimentos mais puros;
Somente o nada que resta,
A vingar o que não se conhece;
Entristece a mãe/ decepciona o pai
Tornando-o ainda mais duros;
Fadado por certo, a dar errado;
Se mata, se morre e não reconhece!
 
Amontoam-se aos outros amigos, amigos?
Declarados, perversos, temidos;
Tramam e executam projetos
Dejetos conscientes, fatais;
E os que eram vitimas ontem,
Hoje deixam pais consumidos;
Nas perdas dos entes queridos,
Pelos diferentes iguais!
 
Na ilação que eu faço
Com uma caixa cheia de fósforos;
Comparo os palitos no atrito
Com a vastidão de amigos que nunca se tem;
Reunidos no agito
E com a pressão do conflito
Dos amontoados indispostos;
Bastará uma simples faísca de rixa,
Pra por fogo geral feito fumaça de um trem!