A vida sem pé nem cabeça
Esse poema
É um mar de lágrimas
Que invade a imensidade
Num ardor de dor
Dessa tênue (saudade?)
Este poema é da vida
Que já nasce perdida
Onde tudo se duvida
Onde tudo se acredita
E no fim, nada fica
Este poema é assim
Sem fim
Sem começo
Onde tudo é avesso...
É a vida avessada pelo avesso
Fim sem sequer começo
De um meio que não reconheço
E por precaução... já estremeço
É um mar revolto e espumoso
Que se lança aos pés dalguma praia
E se se traveste do formoso
É pra que toda gente se abstraia
Este poema é pra nós
Com ansiado fim
Com remediado começo
Onde nada é recomeço...
Poema em parceria com marc berth (Meu amigo poeta)
Claudeth Oliveira e marc berth