Vazio
De repente,
o buraco negro.
Tudo esvazia
de forma
sentido
e gosto.
Desenlaçando
os laços,
o corpo
é um fardo;
a alma,
errante.
Não há nada
aqui, ali
e nem dentro.
Um mergulho fundo
no silencioso
caos interno,
adormecimento.
A brisa da manhã
vai produzindo
alento... mas
por quanto tempo?