Simples
De uma janela vejo o pássaro voando baixo
diante de uma imensidão azul.
Quero ser esse pássaro
livre
ofuscante em seu esplendor.
A brisa leve que adentra pela janela
as lembranças sutis que chegam em meu coração.
E eu me sinto pássaro que preso
numa gaiola de madeira morta
me faz querer a simples presença da morte:
para que eu possa já não mais sofrer.
Creio, pois, nos versos e nos sonhos.
Adeus!!!