Tanto faz
Veja só
Todo esse nó
Meu amor ao redor
Veja esse enlaçar
Dançar e falar de nós
A sós e a voz do amar
Pega essa amargura
E balança
Feito a graça da criança
De vez em quando
Quando o tanto parir esperança
Beija o molhado
No seco do tato do tudo
Tostado que sobrou no braço
De quem desaprendeu o gosto
Antes doce, fez-se ácido
Vagando pelo luar
Passam os zonzos
Sussurram preâmbulos
E não têm nada a dizer
Por aqui fazer
Como eu e você
Como quiser ser
Mas, eu sei rimar
Tentar olhar onde vai dar
Decifrar o tocar de quem estiver a par
E não me importar
Com que rumo tomar
Daqui pra lá e pra cá