RETRATO
Construo meu retrato
Com lapsos
Cansaços arautos
De momentos únicos
Íntima incerteza
Em nebulosas vãs
Chuvas profundas
E o raso de um lago
Na fina bruma da manhã
Trago na alma frios
E casacos
De pele invisível
Manto indizível
Indivisível é a carne da história
Do caminho que se faz de uma vida
Partida e chegada
Haja lenha
Para o fogo de tanta alvorada...
(Gustavo Adonias)
5 anos passados e o Retrato é tão fiel!
A poesia de Gustavo Adonias vive, saudades do meu amigo!