Ao demônio púrpura
Ontem eu desacreditei um pouco
E uma parte de mim
Foi embora do meu corpo
Então basta
Já não suporto a angustia
Que aprisiona meu peito
nesses dias pesados
Quero que suma daqui
Todo esse medo de uma vida sem sentido
Que se esticou até os céus
Supondo me devorar um dia
Pois que morra de fome
Hoje abri os braços pras minhas verdades
Me joguei com vontade
Abraçando tudo em que acredito
Se é bom, é bom
E não se contesta
A razão já não se mete
no sentimento das coisas