Cantar na Terra e no Céu

Ah, meu Violão, afinado,
Chamado Coração,
Dedilhado a sete chaves,
Sete cores, fervilhado,
Luz do Sol,
Da lua,
Principalmente Luz de quem tudo fez,
DEUS,
Ele pegou cada corda, e pôs, em você, amorosamente,
Como se Violão fosse,
Por isso canto até hoje,
E cantarei, para sempre,
Todos os amores meus.
Se me amaram também, não sei,
Só sei que amor eu dei,
A mãe, a pai, a irmão,
A todos que encontrei,
Sei que passei despercebida,
Mas não deixei em nenhuma vida,
Uma cantoria registrada no coração dos que já amei.
Amei, amo, amarei...
Meu nome é Amor,
Já gozaram de mim por eu ser assim,
Sensível demais, chorona, criança,
Não sabem eles, os versos que canto em choro,
Que canto sorrindo,
Que canto andando, parada,
Dançando, mancando, com dores,
E até mesmo brabeza,
Mas canto!
Quem manda no meu Cantar é DEUS,
Eu não cantaria diante dos dissabores,
Sem Ele não enxergaria as cores que cantando vejo,
Minhas pernas trêmulas, por questões de saúde, não dançariam nem em sonhos,
Não fosse essa força que emana do Céu,
Que para mim,
Tira o Véu,
Mostra um Caminho feito um Palco,
E me lanço feito bailarina a dançar,
E cantando no Violão afinado do meu coração,
Dançando no Palco do Caminho que DEUS fez, abriu para eu bailar,
Ainda arrisco,
No contralto,
O som limpo, retumbante,
De uma alma teimosa que luta,
Mesmo enfraquecida na carne,
Na Poesia de DEUS,
A fraqueza com Ele, se faz forte,
E canto, danço toco e sopro,
O gozo infindo do Céu,
De viver numa terra com tantas dores,
Tanto fel,
Ao mesmo tempo,
Viver na Poesia,
Na chuva doce, serena, companheira,
Na Alegria que derruba a tristeza e me agiganta,
Quando penso que não sou nada,
E nãos sou mesmo,
Mas pertenço ao Céu.

( ... E lá tocarei, dançarei, cantarei eternamente...)

Obrigada Senhor, porque nesse momento tão difícil, Tu tens me fortalecido.

Te amo!

Tua filha: