Leitura Poética
Mansa Poesia, vem sem pressa,
Sai das garras oprimidas,
Ninguém pode a Ti dar ordens,
Somente há um rumo, um prumo,
Um vazio, um tudo, a navegar,
Sua Verdade.
Não arrota santidade,
Não faz de si prostituição,
É fiel ao que se É,
Plena em Si,
No que se quer,
Não tem medo da maturidade,
Fala da infância com naturalidade,
Da velhice que se aproxima,
Sem medo, aceitando o ciclo da Vida,
Tem orgulho de suas lutas, sofrimentos, elucidação,
Seu teor é ser fiel a Si,
Caso contrário, não é Poesia,
Não há rima,
Não há Vida,
Não há transparência,
é somente um bocado de asneiras num revolto Mar.
A Poesia verdadeira,
Enraizada de maturidade,
É escrita com mente e coração,
Vem do Céu à Terra,
Tem consistência,
Foge da adolescência,
É maturação,
Não é adulto querer ser criança,
Nem fugir da idade que tem,
É viver a Vida sem medo,
Encher o peito, gritar vitórias,
Se orgulhar do que sofreu e do que conseguiu,
Não querer esconder o sorriso adulto
Num sorriso infantilizado,
É viver a Vida admirando o Sagrado,
Olhar que o tempo passou,
Que hoje é nova idade,
A do lobo, já passou,
ou deveria ter passado,
é indumentária que já não serve,
É como um terno amassado,
Não combina,
Assim é a Poesia,
Vem moldada no que ela É,
Trabalhada nas Mãos do tapeceiro Maior,
Bordando no Céu da Vida, as letras,
Cantando nos mares bravios, os sonhos,
Dançando nos Caminhos, alegres ou tristes, compassadamente,
Falando nos ouvidos atentos, as verdades dos enganos jogados ao vento, como se servissem de alento,
Como se amor fosse,
E que doce fosse,
Se o fel não despontasse ao amanhecer.
Os poetas sonham,
rimam,
Brincam,
Inventam,
Mas suas Verdades não os enganam, eles se leem até mais que sua própria capacidade.
Mansa Poesia, vem sem pressa,
Sai das garras oprimidas,
Ninguém pode a Ti dar ordens,
Somente há um rumo, um prumo,
Um vazio, um tudo, a navegar,
Sua Verdade.
Não arrota santidade,
Não faz de si prostituição,
É fiel ao que se É,
Plena em Si,
No que se quer,
Não tem medo da maturidade,
Fala da infância com naturalidade,
Da velhice que se aproxima,
Sem medo, aceitando o ciclo da Vida,
Tem orgulho de suas lutas, sofrimentos, elucidação,
Seu teor é ser fiel a Si,
Caso contrário, não é Poesia,
Não há rima,
Não há Vida,
Não há transparência,
é somente um bocado de asneiras num revolto Mar.
A Poesia verdadeira,
Enraizada de maturidade,
É escrita com mente e coração,
Vem do Céu à Terra,
Tem consistência,
Foge da adolescência,
É maturação,
Não é adulto querer ser criança,
Nem fugir da idade que tem,
É viver a Vida sem medo,
Encher o peito, gritar vitórias,
Se orgulhar do que sofreu e do que conseguiu,
Não querer esconder o sorriso adulto
Num sorriso infantilizado,
É viver a Vida admirando o Sagrado,
Olhar que o tempo passou,
Que hoje é nova idade,
A do lobo, já passou,
ou deveria ter passado,
é indumentária que já não serve,
É como um terno amassado,
Não combina,
Assim é a Poesia,
Vem moldada no que ela É,
Trabalhada nas Mãos do tapeceiro Maior,
Bordando no Céu da Vida, as letras,
Cantando nos mares bravios, os sonhos,
Dançando nos Caminhos, alegres ou tristes, compassadamente,
Falando nos ouvidos atentos, as verdades dos enganos jogados ao vento, como se servissem de alento,
Como se amor fosse,
E que doce fosse,
Se o fel não despontasse ao amanhecer.
Os poetas sonham,
rimam,
Brincam,
Inventam,
Mas suas Verdades não os enganam, eles se leem até mais que sua própria capacidade.