SAVOIR-FAIRE
O caos não tem complacência quando se instala
É desordem pura
Vem certeiro na instabilidade
Não é bruma leve...
Vendaval dos bons, remove todos os alicerces
Resulta num lamaçal de dúvidas e incertezas
Desvenda o obscuro
Traz à tona o não-revelado
Não é para qualquer um
Sem prazo estimado, chega sem avisar
Nos pega desprevenidos...
Mas o conflito termina quando reconhecemos
Nossos medos e angústias
Enfrentando-os
Deixando-os morrer de fome
Uma quebra no círculo vicioso
de sempre os alimentar
A mente se abre
É a tomada de consciência
Do que realmente somos
Nossa força e coragem de seguir em frente
Renovados e inteiros
Com muito jogo de cintura, molejo
Savoir-faire.