O POETA E O ESCRITOR
Pois não, o que deseja senhor poeta ?
Desejo apenas uma bela taça de vinho
Mas não quero o de sempre, peço que hoje deixe
aqui a garrafa, traga-me uma safra bem ardente
Quero que sua acidez pactue com o amargo do meu dia
Ouviu senhor escritor?
Deseja algo mais senhor poeta ?
Desejo sim, senhor escritor, quero lhe falar.
Sou eu o poeta, es você o escritor, e por suas escritas
colocou-me nessa mesa de bar
Sou o personagem de seu texto, e nele tiras-te de mim toda a alegria
Por sua causa o meu dia termina assim
Deves agora comigo ficar, puxe uma cadeira, sente-se aqui, vamos conversar
Diga-me senhor escritor, porque sempre me faz tão triste em seus traços, escreves tão bem, não tens fantasia?
Não sonhas com a felicidade ?
Fale-me senhor escritor, qual seria a sua verdade
Calou-se... então deixe que falarei por você, senhor escritor
Direi o que penso, para mim o senhor é tão triste assim como eu, são seus dias tão amargos quanto o vinho que agora desce queimando as entranhas de minha garganta
E percebo que tens ficado por muitas noites sem dormir
O que tiras seu sonos, senhor escritor?
Ainda não me respondeu, porque?
Não me esconda nada, ninguém além de mim, conhece o seu coração, e seus sentimentos
Sei que ele é frágil, e solitário, que não é amado, que ama em silêncio, que chora baixinho para que ninguém ouça o seu soluçar
Conheço bem você senhor escritor
Pois em seus contos , estou sempre presente
Senhor escritor , não vou mais lhe incomodar com tantas perguntas...
Faz muito bem senhor poeta, já que me conheces tanto assim
Sabes que agora devemos ficar em silêncio
Devo terminar esse texto: Não encare como pretexto
Não tenho o desejo, de sobre esse assunto falar
Vamos pedir mais uma garrafa, e nessa noite tão triste, nos embriagar.
Igor Rodrigues Santos
Pois não, o que deseja senhor poeta ?
Desejo apenas uma bela taça de vinho
Mas não quero o de sempre, peço que hoje deixe
aqui a garrafa, traga-me uma safra bem ardente
Quero que sua acidez pactue com o amargo do meu dia
Ouviu senhor escritor?
Deseja algo mais senhor poeta ?
Desejo sim, senhor escritor, quero lhe falar.
Sou eu o poeta, es você o escritor, e por suas escritas
colocou-me nessa mesa de bar
Sou o personagem de seu texto, e nele tiras-te de mim toda a alegria
Por sua causa o meu dia termina assim
Deves agora comigo ficar, puxe uma cadeira, sente-se aqui, vamos conversar
Diga-me senhor escritor, porque sempre me faz tão triste em seus traços, escreves tão bem, não tens fantasia?
Não sonhas com a felicidade ?
Fale-me senhor escritor, qual seria a sua verdade
Calou-se... então deixe que falarei por você, senhor escritor
Direi o que penso, para mim o senhor é tão triste assim como eu, são seus dias tão amargos quanto o vinho que agora desce queimando as entranhas de minha garganta
E percebo que tens ficado por muitas noites sem dormir
O que tiras seu sonos, senhor escritor?
Ainda não me respondeu, porque?
Não me esconda nada, ninguém além de mim, conhece o seu coração, e seus sentimentos
Sei que ele é frágil, e solitário, que não é amado, que ama em silêncio, que chora baixinho para que ninguém ouça o seu soluçar
Conheço bem você senhor escritor
Pois em seus contos , estou sempre presente
Senhor escritor , não vou mais lhe incomodar com tantas perguntas...
Faz muito bem senhor poeta, já que me conheces tanto assim
Sabes que agora devemos ficar em silêncio
Devo terminar esse texto: Não encare como pretexto
Não tenho o desejo, de sobre esse assunto falar
Vamos pedir mais uma garrafa, e nessa noite tão triste, nos embriagar.
Igor Rodrigues Santos