Destino
Quando distraidamente viu-se frente a frente
Viu-se frente a frente com o presente
Olhou nos olhos do passado
E o futuro agarrou-se ao seu destino
Que tocando suavemente seus ombros te trouxe até mim.
Vagamos por tantos mares, em continentes e extremos,
não nos sabendo existir.
Navegando pelo mesmo céu,
cantando as mesmas estrelas,
te sonhei meu menestrel.
A tua alma, ah tua alma, já morava há muito em mim.
Me fiz poesia à você poeta,
Que eternamente habita em mim.