SEM LIMITES
Até aonde? Até quando?
Por mais que não se cultue
A contenção do limite
Há momentos em que se clama
Pelo que tanto repugna
Não seria apenas fronteira
O ângulo formado
Pela mudança de sentido
Que se insinua no caminho?
Se a mente já não suporta
E o coração extravasa
Teria por fim
Enfrestado limites??
Não seriam as mesmas divisas
Que represam em conforto
As que sonegam o conhecimento
Tornando presas os temerosos?
O universo se expande
A natureza transforma
Não se enraízem em balizas
Aonde barreiras são transponíveis...