OBLÍQUO
O coração palpita
Com as cores da liberdade
Instaura a possibilidade
Na alma que grita.
Inquieta na plenitude
A instabilidade se instala
O sonho de vencer resvala
Falta apenas atitude.
Marcas do presente
Monitorado pelo olhar
Nas gotas do mar
Inquietante e ausente.
Contínua e longínqua
É a voz da sabedoria
Não permite alegoria
É apenas oblíqua.
Os olhos no firmamento
Os pés na ansiedade
O desejo de liberdade
Escorre pelo lamento.