NADA É PARA SEMPRE... DO QUE SE INICIA NO TEMPO
Imenso mar a que s’expande perante nossos olhos
Todavia, eis que se vão somente até o horizonte do que vêem
Oh, quem sabe os antigos até creram não tê-lo fim
Ou as inocentes crianças d’agora
Mas, aqui... tudo começa
E aqui tudo termina
Tudo... tudo... tudo...
E por quê?
Simplesmente porque precisa terminar
Não há por que questionar
Oh, imponente império romano que hoje não mais existe!
Dos triunfantes gritos dos generais que não mais s’escuta
Uma vez que não estão aqui mais presentes
Ah, quanta ilusão a que se achava que tudo seria para sempre!
Não, nada é para sempre... do que s’inicia no tempo
Ainda que tanto perdure
Para sempre... somente o que veio da eternidade
Morrer!
Necessário sempre... é
Embora não compreendamos o seu por quê
Todavia a morte, como a entendemos, é um absurdo
E assim, as ondas do gigante oceano vede que s’encontram
... nas praias d’outro continente
A que nossos olhos não o podem ver... agora
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7 de novembro de 2018