NADA É PARA SEMPRE... DO QUE SE INICIA NO TEMPO

Imenso mar a que s’expande perante nossos olhos

Todavia, eis que se vão somente até o horizonte do que vêem

Oh, quem sabe os antigos até creram não tê-lo fim

Ou as inocentes crianças d’agora

Mas, aqui... tudo começa

E aqui tudo termina

Tudo... tudo... tudo...

E por quê?

Simplesmente porque precisa terminar

Não há por que questionar

Oh, imponente império romano que hoje não mais existe!

Dos triunfantes gritos dos generais que não mais s’escuta

Uma vez que não estão aqui mais presentes

Ah, quanta ilusão a que se achava que tudo seria para sempre!

Não, nada é para sempre... do que s’inicia no tempo

Ainda que tanto perdure

Para sempre... somente o que veio da eternidade

Morrer!

Necessário sempre... é

Embora não compreendamos o seu por quê

Todavia a morte, como a entendemos, é um absurdo

E assim, as ondas do gigante oceano vede que s’encontram

... nas praias d’outro continente

A que nossos olhos não o podem ver... agora

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7 de novembro de 2018

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 07/11/2018
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