Noites em branco

...Pálpebras cujo o sono se afasta ,

noites em brancas sem o sono que

corrige o corpo enrijecido de preocupação.

somos belos diante de mortais desejos de caneta

sobre o papel ,mortais na escrita criam sentimentos

que confundem os loucos pensantes que acabam

seus dias diante do espelho magico.

amantes e bêbados choram pelas noites brancas

desprovidos de gestos e sentimentos

mortais procuram preencher os corpos e os

copos vazios nas noites brancas .e no amanhecer nus choram

por mais uma madrugada junto a cama vazia,o gosto amargo

é das lagrimas derramada por sentimentos jogados fora ao

longo de noites a procura dos ritos e das lembranças.

E no quarto escuro da nossa consciência encontremos o controle

vago e fugas e profundamente obsceno do abandono.

Na dança dos desejos ficamos livres do fogo do altar deste insano

sacrifício cujo as oferendas são meras coincidências do acaso.

claudios poeta
Enviado por claudios poeta em 01/11/2018
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