vicio

Diante do vai evem robótico da caminhada por mais uma fugas euforia o suado caminhante encontra força no motivo permanente galgado na memoria ainda lucida do ultimo êxtase .

como zumbis inertes caminham numa trilha incessante num egoismo mórbido para satisfazer o prazer do seu vicio .

como gelo,gélida alma ,como fogo queima o corpo assim sua saudê se esvanece na loucura da fumaça do entorpecente .

loucamente sorrimos aos desejos da nossa carne que nos recompensa com o prazer causado pelo estupido e momentâneo fechar de olhos .cruzamos obstáculos afetuosos para alcançar o pico mais alto da inconsciência.

a mente a alma tenta se opor ao inevitável fracasso da abstinência do corpo sobre o vicio . há uma sequidão nos olhos ,ha uma sequidão nos sentimentos e sobre tudo um vazio na alma ,sendo preenchido por todas as coisas inebriantes deste mundo.

no quarto escuro da nossa existência contemplamos apenas o olhar gélido da nossa própria face.

claudios poeta
Enviado por claudios poeta em 16/10/2018
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