A VERDADEIRA MUDANÇA
Caótico espaço
Turbulento... agitado... desalmado...
Da paz que dele se debandou... e não mais retornou
Que fazer?
Revoltar em noss’angústia e desespero?
Vital heresia!
Oh, mudança... coragem!
E quem de fato teria?
Conformar e destarte aceitá-lo?
Misoneísmo... covardia!
Ignavos... indolentes... pusilânimes
E quantos assim não os são!
Como pode o medo ofuscar o brilho d’uma nova vida?
E vede que seu esplendor se apagou!
Dos cansados passos a que não mais percorrem
E assim a preferir se afogar no rio de seus amargos prantos
(ainda que não isto se aceite)
Todavia, não mais desejam ir além do pasto d’outro lado
Perderam à vista disto toda sua força e bravura
Desanimaram... e agonizaram... e faleceram
Oh, mudar?
Só se igualmente s’alterasse a consciência
Das leis que igualmente deverão então mudar
Mudar?
Só se mudar... o pensar
Mudar?
Somente... se mudar-nos...
Do contrário, nenhuma real mudança, portanto virá
“Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha
... pois o remendo forçará a roupa, tornando pior o rasgo
Nem se põe vinho novo em vasilhas de couro velhas
Se o fizer, as vasilhas se rebentarão,
... o vinho se derramará e as vasilhas se estragarão
Pelo contrário, põe-se vinho novo em vasilhas de couro novas
... e ambos se conservam.”
Mateus 9:16-17
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02 de outubro de 2018