O TEMPO

(Sócrates Di Lima)

O tempo escraviza,

voa feito um falcão

em busca de suas presas,

Não suaviza,

Nem vai na contramão,

tem lá suas surpresas.

O tempo é um relógio desgovernado,

Um livro aberto frente ao ventilador,

sem previsão o tempo tem pressa,

é um invisível supersônico

Um míssil de um ditador,

Que em velocidade da luz,

o mundo conduz,

Nosso portal atravessa.

O tempo é o trem da morte,

não vende passagem de volta,

Nas quatro estações não para,

tem seu próprio Norte,

Não revolta,

Porque o tempo na frente dispara!

E por conta disto,

Perdemos tanto tempo,

Com futilidades,

Com desumanidades,

Com atos esquisitos,

Contratempo,

Esquecemos a felicidade.

Quem no tempo se escraviza,

No relógio se sacrifica,

Deixa a vida passar...

no tempo que não avisa,

E sua felicidade crucifica,

Numa cruz onde mata o seu direito de amar.

Então, preste atenção no tempo que o seu tempo tem,

E não perca tempo com bobagens,

Um ano a mais na sua vida lhe retém,

Uma infinidade de coragens,

Para viver o seu tempo em harmonia,

Na realidade, sem fantasia,

Na mais doce poesia,

Onde Deus, assiste a tudo,

E é a razão da existência do tempo, sobretudo!

Hoje talvez, você faz anos,

Completa mais uma etapa da sua lida,

Assim, não perca tempo com tantos enganos,

Que atrasam o tempo, da sua vida.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 28/09/2018
Reeditado em 28/09/2018
Código do texto: T6461864
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