A MORTE ETERNA
Um mundo de faz de conta
Cada um cria o seu
Encerram-se conversas graves
Contam-se fatos fúteis
Passeios pagos, adorados, adotados
Como soluções de deuses onipotentes que sequer presentes
Porque não existem
Assim como o mundo do faz de conta
E são inúteis mas persistem
São sombras projetadas da escuridão
Criadas d'uma ilusão
Resistentes como a serpente
Furiosa e cheia de razão
O mundo de faz de conta
criado por um ser imperfeito
que rasteja à terra até a chama do fogo eterno
Seguidor de um maldito de um Deus enfurecido
O mundo destruído
É a velha mentira contada em histórias do anjo caído
O mundo caído, um faz de conta
A ele atraídos são seus filhos
filhos das estultas e tolas estudantes juvenis
que de meias compridas e saias curtas
povoavam as mentes sensuais da alma podre escondida
Esse mundo de goso perigoso,
cada qual o criou como um jardim do Eden proprio
oculto e escandaloso
com sua serpente de influência mortal
que tomou a mente,
enrolou-se nela sufucou-a
matando a semente
eternamente regada