A MORTE ETERNA

Um mundo de faz de conta

Cada um cria o seu

Encerram-se conversas graves

Contam-se fatos fúteis

Passeios pagos, adorados, adotados

Como soluções de deuses onipotentes que sequer presentes

Porque não existem

Assim como o mundo do faz de conta

E são inúteis mas persistem

São sombras projetadas da escuridão

Criadas d'uma ilusão

Resistentes como a serpente

Furiosa e cheia de razão

O mundo de faz de conta

criado por um ser imperfeito

que rasteja à terra até a chama do fogo eterno

Seguidor de um maldito de um Deus enfurecido

O mundo destruído

É a velha mentira contada em histórias do anjo caído

O mundo caído, um faz de conta

A ele atraídos são seus filhos

filhos das estultas e tolas estudantes juvenis

que de meias compridas e saias curtas

povoavam as mentes sensuais da alma podre escondida

Esse mundo de goso perigoso,

cada qual o criou como um jardim do Eden proprio

oculto e escandaloso

com sua serpente de influência mortal

que tomou a mente,

enrolou-se nela sufucou-a

matando a semente

eternamente regada

Alexandre Scarpa
Enviado por Alexandre Scarpa em 27/09/2018
Reeditado em 29/09/2018
Código do texto: T6460987
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