chão azul

da janela a porta aberta

Vejo o caminho sem desenho certo

E na boca o gosto do teu não gostar daquela música

Que se repete em cada dente da minha boca

Desce daí

se joga nesse chão azul

e levanta teu olhar

da cor do fundo do mundo

percebi as ausências de dentro

e bebi a água dos olhos

sem medo de existir

e se menti

foi por falta de palavras

Brígida Oliveira
Enviado por Brígida Oliveira em 26/09/2018
Reeditado em 26/09/2018
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