chão azul
da janela a porta aberta
Vejo o caminho sem desenho certo
E na boca o gosto do teu não gostar daquela música
Que se repete em cada dente da minha boca
Desce daí
se joga nesse chão azul
e levanta teu olhar
da cor do fundo do mundo
percebi as ausências de dentro
e bebi a água dos olhos
sem medo de existir
e se menti
foi por falta de palavras