O Soberano
O meu coração pulsa, sem controle
Uma tensão aperta o meu cérebro
O corpo sente inquietação intolerante
Pensei já haver passado por tudo isso
Mas nada disso se vai para sempre
Parece que viaja e retorna mais forte
É uma briga do cérebro com a morte
Teimosamente, ela teima em suportar
Um corpo que já se encontra na descida
Enquanto o caminho fica mais curto
Surtos de euforia e tristezas já me abate
É a distância cada vez mais curta, no fim
Eu, por mim, deixaria tudo se ir ou correr
Se todos, um dia, se vai daqui sem querer
Escrevo na minha agenda, todos os dias
O que já fiz ou que um dia farei, amanhã
Talvez, ou mais adiante sem premeditar
Só sei que escrevo tudo que se passa
Inda que esqueça, fico a refletir, e lembro
Minha vida passa de mim para o meu diário
E o que é a vida, se o ser é sedentário
Propostas de levante matinal me acorda
É o meu sexo vazio que se alegra e reflete
Um porrete na mão que, se duro, se aquece
Se esquece do frio momento de ir ao sanitário
E pingando, pingando, o mijo molha o pano
Do pobre pijama, sofredor do mais que profano
Ex pé de mesa, que se achava o soberano!
O meu coração pulsa, sem controle
Uma tensão aperta o meu cérebro
O corpo sente inquietação intolerante
Pensei já haver passado por tudo isso
Mas nada disso se vai para sempre
Parece que viaja e retorna mais forte
É uma briga do cérebro com a morte
Teimosamente, ela teima em suportar
Um corpo que já se encontra na descida
Enquanto o caminho fica mais curto
Surtos de euforia e tristezas já me abate
É a distância cada vez mais curta, no fim
Eu, por mim, deixaria tudo se ir ou correr
Se todos, um dia, se vai daqui sem querer
Escrevo na minha agenda, todos os dias
O que já fiz ou que um dia farei, amanhã
Talvez, ou mais adiante sem premeditar
Só sei que escrevo tudo que se passa
Inda que esqueça, fico a refletir, e lembro
Minha vida passa de mim para o meu diário
E o que é a vida, se o ser é sedentário
Propostas de levante matinal me acorda
É o meu sexo vazio que se alegra e reflete
Um porrete na mão que, se duro, se aquece
Se esquece do frio momento de ir ao sanitário
E pingando, pingando, o mijo molha o pano
Do pobre pijama, sofredor do mais que profano
Ex pé de mesa, que se achava o soberano!